Diante do crescimento da desigualdade social e individual, o Grupo Begllim desenvolve atividades dentro de suas unidades de produção, buscando através de pesquisa de satisfação de seus colaboradores, encontrar métodos para que possa auxiliar na vida do colaborador, assim como da sociedade a qual convive.
No segundo semestre de 2015 o Grupo Begllim iniciou um projeto em prol da sociedade local e regional e através de estudos, perceberam que diante de todas as possibilidades de ajuda às minorias, o aprisionado não era levado em consideração. A Begllim por acreditar na recuperação do ser através do trabalho, do exemplo, do orgulho de seus familiares e da satisfação própria, elaborou o projeto “Mão de Obra Carcerária – A mudança é uma porta que se abre por dentro” em parceria com Centro de Progressão Penitenciária – CPP Jardinópolis, Secretaria de Estado da Administração Penitenciária – SAP, e a Fundação Estadual de Amparo ao Trabalhador Preso – FUNAP, levando em consideração o impacto social e cultural positivo a região e a sociedade que a cerca.
Iniciou-se um projeto piloto com 5 reeducandos (nome dado ao preso em regime de trabalho em sistema semiaberto), em 2 meses de análise, e com resultados excelentes a unidade foi absorvendo 8, 10, 14, 18 e atualmente conta com 30.
Ao agregar a mão de obra carcerária junto aos “colaboradores CLT” foi desmistificado o preconceito, e os colaboradores abraçaram a causa e fizeram com que seus exemplos de vida fossem tema de discussões sobre a importância do trabalho em equipe, da vida digna e da possibilidade do retorno a sociedade com seres humanos que pagaram com dignidade por seus erros.
O Projeto da Mão de Obra Carcerária é além de poder fazer mais pelos aprisionados, é em prol da própria sociedade em que vivemos, pois hora ou outra receberá o preso de volta, então que seja ressocializado e apto ao trabalho.